As legislativas sâo apenas um ponto de partida, o destino final é o escrutínio presidencial-2019. Todas as manobras visam apenas a reeleição do atual Presidente da República que luta pelo segundo mandato consecutivo.
José Mário Vaz governa o país com mão de ferro há quatro, excluíndo o partido vencedor, o Paigc, aliás o partido que lhe conduziu a presidência. Sabendo das dificuldades, ou se não da impossibilidade da sua reeleição, o Presidente Vaz tem procurado granjear simpatias junto aos seus aliados. O Ministro de Estado Conselheiro do Chefe é o braço direito que procuara juntar forças em torno do projecto jomavista.
Botche Cande lidera os movimentos Botche e Jomav presidente, promovendo encontros politico-partidarios e comícios populares com intuito de obter apoios à fundaçao "Mao-Na -Lama" que há 4 anos continua em Caleques.
A presidência começa o jogo num periodo em que a palavra de ordem é as legislativas. Foi lançada uma turbolencia a volta do recenseamento eleitoral, cujas condições financeiras deviam ser criadas pelos 7 governos de Jomav. Objetivo...
No meio desta confusão, decorrem as eleições legislativas, para a renovaçao do luxuoso parlamento. De certa forma, os parlamentares não terão duficuldades de locomução. Terão sim uma tarefa facilitada de navegação pelos buracos e lixo por todo o país para pagar a divida das viaturas e, tendo o arroz da Índia como cavalo de batalha.
Nas legislativas, os partidos concorrentes serão confrontados com situações que vão para além de simples apresentação de programas e projectos, passando por insultos e ameaças, em suma política de baixo nível. (campanha de caju made in jomav).
Na minha modesta opinião diria que, o Paigc unido terá uma vida facilitada por ter em mãos o Programa "Terra Ranka", mas terá complicações para explicar as razões, de não execução deste programa, quando tinha garantias financeiras dos parceiros internacionais. De um lado e de outro, tendo a presidencia, o Parlamento, e Prematura , deixando as intigas e calunias distruir o essencial.
A questão do resgate pode complicar um pouco, mas o tribunal já resolveu a grande parte, por ter decidido o arquivamento deste do assunto considerado caso político.
O PAIGC terá que resolver a situação de Carlos Gomes Júnior e analisar a intensão de Aladje Manuel Serifo Nhamadjo.
Querendo ou nao, os dessintes vão arrastar uma boa parte dos militantes. O Madem G15 quer provar a sua revolta nas bases, elegendo deputados. ( mas desta vez deve impor a disciplina).
Pela frente a rotura está a vista. O general Umaro Cissoko vai querer movimentar a alternacia a seu favor. Tarefa nada facil, dado os super favores que o Presidente Jomav despensa para os seus aliados.
Sem programa eleitoral ainda, o Madem G15 terá que explicar as questões de Funpi e a gestão da administração pública durante os últimos 3 anos.
Falando dos aliados, o Prs sem grandes objetivos nas presidencias, a partida, deve esclarecer quem será o futuro primeiro ministro. O secretario geral dos renovadores foi reeleito, mas continua a não compreender o porque de não alteração dos estatutos do partido. O congresso deixou grandes procupações a volta das verdadeiras inteições em relação ao homem da China.
Seja como for, os rumores dizem que desta vez os renovadores vão apresentar um verdadeiro Programa Eleitoral "Lantanda Guiné". O PRS confronta-se com os 4 anos de governação do Jomav. Nâo venceu as legislativas, mas serviu de suporte governativo.
Também o Programa "Lantanda Guiné" deve incluir o pagamento da dívida de 12 moses em atraso da função pública. Administração Publica irá cobrar a dívida do regime de Koumba Yalá.
Outra situação bem mais complicada para o Prs é a Apu-Pdgb. Nuno Gomes Na Biam tem dado sinal de reaproximação, contudo, sendo as únicas bases eleitorais deixadas por Yalá, entao o desfio está por vir, cada um vai tentar eleger deputados. Na Biam quer também as presidenciais 2019.
O líder dos apuanos perdeu na segunda volta contra Jomav, e tem sido um crítico ao regime, perante os atrapelos a Constituição da República, e a desgovernação de 4 anos.
As legislativas prometem envolver cinco dezenas de formações politicas, onde existem Alianças, Acordos e aproximações ainda por finalizar.
Alguns partidos recém-criados estão a dar lição de moderação, dando novo impulso a jovem democracia, nova forma de abordagem política de assuntos que dizem respeito a um Estado de Direito Democrático.
A terra prometida só é possível com a participação de todos e, o respeito a constituição e as liberdades...
ACANDÉ
29 Out. 2018