Militar Daba Naualna sobre o tribalismo na Guiné-Bissau


Vejo no Facebook,  nestes últimos dias, uma acesa discussão sobre o tribalismo. Uns e outros culpando -se mutuamente. 

No meio de tudo isso não faltam os que procuram apontar soluções para combater o que julgam ser um flagelo em eminência, a saber, o tribalismo. 

Pude também notar que apesar da oposição existente entre os dois grupos que se acusam, mutuamente, existe algo em comum entre eles que os une: a busca de uma solução para o caso,  ou melhor, a solução "magna" para acabar com o tribalismo em gestação. Como ainda notei que eles ainda não perceberam que as grandes mudanças começam com as pequenas acções. 

Se, em vez de preocuparmos com mega planos para combater o tribalismo,  se é que,  realmente existe,  começássemos, em família, a ensinar os nossos educandos os valores da igualdade, em lugar da suposta superioridade; do amor ao próximo como a si próprio, em lugar do ódio surdo e mudo;  do respeito às pessoas e às instituições, em vez da profanação doentia que infesta as cabeças de muitos de nós; da humildade,  em lugar da arrogância barata que muitos educadores jogam por aí  para as cabecas dos seus educando etc, em tão curto espaço de tempo teremos uma sociedade saudável e livre do preconceito.