Guiné-Bissau: Criado prémio Robot


De acordo, com Samba Diop, a intenção dos jovens era participar num concurso internacional no México com os produtos feitos na Guiné-Bissau e pelos guineenses. Mas por falta de condições e apoios do Estado, acabaram por não conseguir viajar.
"Tínhamos duas opções: criar um robô que funcionasse com moinhos de vento ou através da energia eléctrica. Então, a nossa programação foi feita na base de um acumulador autónomo de corrente eléctrica. Toda a aplicação e programação foram feitas por um estudante da nossa escola", afirmou o jovem que espera mais apoio do Estado para que os guineenses possam revelar-se no mundo científico.

Na escola de formação científica Green Hard & Soft, em Bissau, fazem-se pesquisas académicas sobre inteligência artificial para criar robôs que possam fazer trabalhos pesados que os humanos não conseguem fazer.
O trabalho da escola científica guineense não se fica pelo ensino do que é a inteligência artificial: também quer criar robôs para ajudar nos trabalhos pesados e facilitar a vida das pessoas, tanto em casa e no escritório, bem como no interior do país, enaltece Diop.
O robô foi feito na base de um projeto da First Goblal América, que apoia iniciativas sobre o impacto da energia eléctrica no mundo científico em África.
Testes feitos esta quinta-feira (25.10) em Bissau mostram o primeiro robô guineense a transportar uma caixa de papéis dentro de um escritório, operado a partir de um Tablet.