Um grupo de altos
dirigentes do Partido de Renovação Social (PRS) está a pressionar o seu
Secretário-geral, Florentino Mendes Pereira para se apresentar nas próximas
eleições presidenciais como candidato do partido. O grupo está neste momento a
realizar um trabalho interno de forma a mobilizar a direcção e aos militantes
para apostarem na candidatura de Florentino Mendes Pereira, uma vez que o
presidente já se manifestou indisponível. Como fundamento, invocam a
necessidade do PRS ter um candidato a altura da concorrência e capaz de colocar
o partido na posição de lutar para a vitória. A pretensão dos altos dirigentes,
incljuinbdo alguns históricos do partido só vai apenas engrossar uma lista de
solicitações, tendo em conta que, alguns militantes e Movimentos Internos do
PRS já haviam abordado há muito o secretário-geral para se apresentar na
corrida presidencial.
O
Secretário-geral ainda não pronunciou publicamente sobre essa pretensão, mas
sabe-se de fontes próximas que o mesmo já tem conhecimento da iniciativa e
impôs igualmente às suas condições prévias. Florentino Mendes Pereira terá respondido a quem o pediu para ser candidato
que, tal possibilidade só vai ser possível em nome do PRS se existirem
garantias de que o partido vai escolher o seu nome.
A segunda
condição imposta, foi a exigências de garantias que uma candidatura
independente possa ter sucesso, tendo em conta a forte concorrência dos
adversários. “O que podemos garantir é que ele está receptivo. Disse que se for
para defender os interesses do país, não tem qualquer hesitação, porque a
Guiné-Bissau e o bem-estar dos seus cidadãos estão acima de tudo. O que tem
exigido é que, antes de dar garantias de que vai avançar ou não, precisa de
provas em como todos os dirigentes do PRS se irão mobilizar ao lado dele na
futura luta”, revelou um alto dirigente do PRS.
A resposta a esta
exigência não vai tardar, até porque denhtro de dois meses o partido vai
discutir o seu candidato através da reunião dos órgãos.
Neste momento,
Florentino Mendes Pereira se encontra fora do país e fala-se inclusive na
possibilidade de estar em contactos com parceiros políticos sobre eventual
candidatura nas presidenciais de Novembro de 2019.
“Todos reconhecem
que, quem abriu o caminho e ás portas do relacionamento internacional entre o
PRS e os parceiros, foi o seu Secretário Geral através do IDC (Internacional
democrático do Centro). A entrada do PRS na IDC mudou muita coisa em termos
políticos. E neste momento alguns partidos membros da IDC estão no poder.
Estamos a tratar de partidos de países como Cabo Verde, Angola, Portugal,
França Mexico etc... Tendo apoio de todos estes partidos, aconselhava-se uma
candidatura da sua parte”, sublinhou.
O candidato do
PRS para às próximas eleições deverá ser escolhido nas primárias do partido,
através da Comissão Política composta por 180
membros. Neste momento existe apenas uma garantia. Alberto Nambeia,
presidente não é candidato e abre portas para Florentino Mendes Pereira
enquanto segunda figura do partido.
Eleito
Secretário-geral pela primeira vez no Congresso de 2012 com o apoio de Koumba
Yalá, Florentino Mendes Pereira se afigura neste momento na lista dos poucos
que colocaram o PRS no top. Conseguiram atingir
nas eleições de 201 o histórico resultado de 1 deputados o que permitiu
que fixessem aliança governativa com o PAIGC.
Ao longo do
primeiro Governo da IXª Legislatura, Florentino Mendes Pereira foi escolhido
pelo então Primeiro-ministro com a melhor figura do Executivo em função das
soluções encontradas para o sector energético. Referência da Juventude do PRS,
Florentino Mendes Pereira tem a união como um dos trunfos do seu sucesso
político.