Philippe Hababou Solomon, peixe-piloto do Presidente Sissoco Embaló
Os "bruxos brancos" estão indo bem. Hababou Solomon, amigo íntimo de Alexandre Benalla, que Mondafrique havia encontrado alguns anos atrás (veja o artigo abaixo) tornou-se o trabalhador braçal do presidente da Guiné-Bissau.
A imprensa francesa noticiou recentemente uma viagem do presidente Embalo Sissoco à França, cuja eleição na cabeça da Guiné-Bissau permanece altamente disputada.
O que a imprensa deixou de mencionar é a presença permanente de Philippe Hababou Solomon, intermediário sulfuroso, envolvido várias vezes nas águas turbulentas dos procedimentos legais.
A sombra do presidente guineense
Segundo nossas fontes, Philippe Hababou Solomon desenvolveu uma grande proximidade com o general Embalo e o apresentaria a certos círculos de negócios, atuando como consultor à sombra do "presidente" Embalo, cuja cerimônia de inauguração foi realizada sem a presença de chefes de estado, de governo ou de ministros das Relações Exteriores.
Hababou Salomão é um desses "magos brancos" que multiplica as ações na África; ele era ativo em nome de Israel na República Centro-Africana em particular.
Na França, Philippe Hababou Solomon tem uma forte responsabilidade: experiência em joias, Place Vendôme, que terminou com ações judiciais e, especialmente, o caso AeroLyon e a empresa A-T-IL Petroleum, que lhe valeram seriedade preocupações criminais.
Esse passado tumultuado não parece incomodar o general Embalo, que também carrega uma pesada responsabilidade ao lado do coronel Muammar Gaddafi, a quem ele próprio admite ter sido um colaborador íntimo.
A prudência de Paris
Essas talvez sejam as razões pelas quais o presidente da República Emmanuel Macron ainda não se dignou a receber o "presidente" Embalo, apesar de sua presença insistente em Paris no final de 2019, e novamente no início de junho de 2020 em total desconexão. Ou talvez as razões estejam na sua eleição altamente contestada, que deixa a Guiné-Bissau no meio de um impasse político.